sábado, 31 de março de 2018
Engenho "Tibagy", de propriedade da firma Leão Correa & Cia, no arrebalde Batel, a 3 quilômetros de Curitiba (1902)
Fábrica de caixas e cabos de vassouras - Piraquara - Curitiba - Serraria - São Sebastião da Roseira (1902
FERROVIA PARANAGUÁ - CURITIBA
CURITIBA (PR) - "Grupo de "vivandeiras" - moças da mais disticta sociedade de Corytiba - que se agregaram ao "Tiro Rio Branco" daquela capital, onde prrestaram solemne juramento de bem servir a Pátria, com grande enthusiasmo de seus jovens camaradas" (SIC) - Revista "A Cigarra", edição de 1918
CURITIBA (PR) - "Grupo de "vivandeiras" - moças da mais disticta sociedade de Corytiba - que se agregaram ao "Tiro Rio Branco" daquela capital, onde prrestaram solemne juramento de bem servir a Pátria, com grande enthusiasmo de seus jovens camaradas" (SIC) - Revista "A Cigarra", edição de 1918
CURITIBA (PR) - Recepção a Afonso Pena, no ano de 1906
CURITIBA (PR) - Recepção a Afonso Pena, no ano de 1906
FERROVIA PARANAGUÁ - CURITIBA
CURITIBA (PR): "A Natureza vencida pelo homem. Curityba e os seus 800 metros de altitude nos empolgam com a imponencia de suas paysagens coloridas de um verde bizarro e sumptuoso" (SIC) - Revista da Cidade, abril de 1929
CURITIBA (PR) - Uma praça no dia de sua inauguração, em 1904
CURITIBA (PR) - Uma praça no dia de sua inauguração, em 1904
CURITIBA (PR) - Pavilhão de entrada, na Praça anteriormente citada, em 1904
CURITIBA (PR) - O Pavilhão Central
CURITIBA (PR) 1904 - o Pavilhão "Polaco"
CURITIBA (PR) 1904 - Pavilhão "Antonina"
CURITIBA (PR) - Recepção a Afonso Pena, em 1906, vendo-se, no centro, o palacete de Ermelino de Leão Junior, onde se hospedou o presidente
CURITIBA (PR) - Recepção a Afonso Pena, em 1906, vendo-se, no centro, o palacete de Ermelino de Leão Junior, onde se hospedou o presidente
CURITIBA (PR) - Praça Eufrásio Correa, vendo-se aspectos da grande explosão de 1913, mais precisamente em frente aos armazéns da Estrada de Ferro, onde se deu o estouro
CURITIBA (PR) - Praça Eufrásio Correa, vendo-se aspectos da grande explosão de 1913, mais precisamente em frente aos armazéns da Estrada de Ferro, onde se deu o estouro
CURITIBA (PR) - Praça Eufrásio Correa, quando na grande explosão ocorrida em 1913, vendo-se seis das vítimas da catástrofe: "Ao centro vê-se um montão de carne, distinguindo-se perfeitamente uma boca e uma orelha, de misturas com as vísceras" (SIC, "A Bomba", 1913)
CURITIBA (PR) - Trecho da Rua 15 de Novembro (1913)
CURITIBA (PR) - Trecho da Rua 15 de Novembro (1913)
Curitiba - PR: Aspecto da enorme multidão que se reuniu em frente à Sucursal da Agência Americana, à Rua 15 de Novembro, 47, por ocasião de uma transmissão de rádio feita pela referida Empresa, em que se narrava uma partida de futebol entre paranaenses e cariocas, pelo Campeonato Brasileiro (1929
Curitiba - PR: Aspecto da enorme multidão que se reuniu em frente à Sucursal da Agência Americana, à Rua 15 de Novembro, 47, por ocasião de uma transmissão de rádio feita pela referida Empresa, em que se narrava uma partida de futebol entre paranaenses e cariocas, pelo Campeonato Brasileiro (1929)
Passeio Público
O Passeio Público é o primeiro parque público de Curitiba e permanece como único até 1972, momento em que são inaugurados os parques Barigui, São Lourenço, Boa Vista e Barreirinha. Trata-se de uma obra importante para a estrutura urbana de Curitiba que reuniu três objetivos: saneamento, embelezamento e lazer.
O Mapa de Curitiba de 1857 mostra à direita uma grande área alagada. Ali, segundo a matéria "Higiene Pública" do Jornal Dezenove de Dezembro, de 27 de dezembro de 1885: "o rio Belém é muito estreito e sinuoso, de modo que permanentemente alaga os terrenos que estão situados em suas margens numa grande extensão, do que resulta ficarem convertidos em brejos de águas estagnadas, que com os resíduos vegetais que ali se acumulam e, a favor dos fortes calores do verão, converteram-se em focos de febres malignas, paludosas e intermitentes, pondo em verdadeiro risco as boas condições higiênicas que deve ter a cidade".
Além da grave questão sanitária, os fétidos pântanos traziam outros problemas para Curitiba: a região era a porta de entrada da cidade, situada na parte inicial da Estrada da Graciosa, ligação entre a capital e o litoral inaugurada em 1873; e o banhado restringia a expansão territorial da cidade impulsionada pelo crescimento de sua população.
Embora, a gravidade do problema fosse reconhecida há muito tempo, as restritas condições financeiras da província não permitiram a sua solução até 1886. Neste ano, o então Presidente da Província do Paraná, Alfredo D'Escragnole Taunay transforma o perigoso pântano no Passeio Público. Nesta empreitada, destacam-se a participação do engenheiro Giovanni Lazzarini e dos ervateiros Ildefonso Pereira Correia (o Barão do Serro Azul) e Francisco Fasce Fontana, respectivamente autor do projeto, administrador da obra e diretor do parque.
O Relatório do Presidente da Província do Paraná, de 29 de dezembro de 1888, descreve minuciosamente a construção do Passeio Público que, além da importância para a urbanização de Curitiba, constitui-se em uma obra de engenharia original e relevante. Um pequeno trecho detalha a solução: "(...) procedi de acordo com as teorias mais modernas e, em vez de proceder a simples aterros, abri pelo contrário grande número de rios e canais em todos os sentidos para conseguir uma dessecação e saneamento completo e verdadeiro."
No Mapa de Curitiba de 1894 é possível visualizar o desenho original do Passeio Público, concebido por Lazzarini o mapa 1894 e detalhe.
O Passeio Público, ainda inacabado, foi inaugurado em 2 de maio de 1886 com a presença de autoridades e uma "animadíssima" festa. Em 8 de agosto do mesmo ano foram concluídos os trabalhos no parque e realizou-se nova inauguração.
Fotografia da época da primeira inauguração do Passeio Público, em 2 de maio de 1886. Em destaque, o Boulevar 2 de Julho (atual Avenida João Gualberto) e a entrada principal do parque.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba
A foto mostra o Passeio Público após a segunda inauguração, em 8 de agosto de 1886. O destaque é dado à entrada principal, marcada por dois pilares, localizada no Boulevar 2 de Julho (atual Avenida João Gualberto). Logo em seguida, a ponte sobre o canal do Rio Belém. À esquerda, a casa do zelador.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
A foto mostra o Passeio Público após a segunda inauguração, em 8 de agosto de 1886. Á direita encontra-se a 'máquina de cavalinhos' (ou carrossel), que se tornou a grande atração do parque a partir de então.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Postal que mostra uma canoa no lago principal do Passeio Público, em 1904. Ao fundo, o engenho Bittencourt.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Postal que mostra uma das vias de passeio do Passeio Público, no início do século XX.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Postal, que circulou em 1906, mostrando um dos canais do Rio Belém e, em primeiro plano, uma das ilhas artificiais.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Postal que destaca um dos canais artificiais do Rio Belém e um canoeiro, início do século XX.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Postal que mostra uma das vias de passeio do Passeio Público, em 1908. Em primeiro plano, um dos bancos colocados por Francisco Fasce Fontana quando era diretor do parque.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Postal que destaca um dos canais artificiais do Rio Belém e um canoeiro, início do século XX.
Coleção e Acervo: Paulo Affonso Grötzner.
Praça Osório
O local onde se situa atualmente a Praça Osório era, na metade do século XIX, um grande pântano formado pelas águas do Rio Ivo, como pode ser visto no Mapa de Curitiba de 1857. As primeiras intervenções nesta área alagada ocorrem com a construção da Estrada do Mato Grosso, 1870, uma vez que ali era a parte inicial da futura via (hoje ela começaria na Avenida Luiz Xavier, passaria pela Praça Osório e seguiria pela Rua Comendador Araújo).
A Câmara Municipal realiza a demolição de algumas casas que bloqueavam o prolongamento da Rua Das Flores, aterra o charco existente e, em 9 de fevereiro de 1874, nomeia uma comissão para a demarcação do Largo Oceano Pacífico. Em 1879, o local recebe a denominação de Praça General Osório. O Mapa de Curitiba de 1894indica que o logradouro – ali denominado de Largo General Osório – faz parte do trajeto da linha de bonde.
Os melhoramentos da Praça Osório iniciam-se em 1903, com terraplanagem, colocação de calçadas, pavimentação com saibro e pedregulho e arborização. Em 29 de outubro de 1905, o espaço é inaugurado com a apresentação da banda de musica do Regimento de Segurança do Estado.
Fazendo parte do perímetro mais central de Curitiba, a Praça Osório recebe, ao longo da primeira década do século XX, outras melhorias, como implantação da rede de saneamento (água e esgoto), de telefonia e de iluminação pública. As intervenções não pararam e, entre 1913 e 1916, o logradouro ganha um novo projeto paisagístico, à francesa, com um repuxo circular centralizado, ornamentado por estátuas de sereias e de um cisne, em bronze; a plantação de aléias, a instalação de um coreto e de um relógio elétrico. A Osório passa a ser um endereço sofisticado, com imponentes residências, entre as quais a do então Presidente do Paraná, Affonso Camargo, que ainda pode ser admirada por todos nós.
Em 1927, juntamente com a Rua XV de Novembro, tem suas vias asfaltadas e as calçadas ganham um novo revestimento, o petit pavet, com um desenho exclusivo, de inspiração na arte dos índios Guaranis.
Durante todo o século XX, inúmeras intervenções e melhoramentos são realizados na Praça Osório, considerada por muitos uma das mais bonitas de Curitiba. Sua paisagem foi tombada pelo Patrimônio Estadual em 1974, juntamente com a Rua XV de Novembro e a Praça Santos Andrade. No local encontram-se três edifícios representativos de nossa arquitetura modernista: o Santa Julia (1954), o Asa (1957) e o Provedor André de Barros (1969).
Praça Osório em 1905, após os melhoramentos iniciados no ano de 1903. As árvores, recém-plantadas, estão dispostas em várias linhas. Há a delimitação da via central, dos passeios e dos jardins. Em primeiro plano, encontra-se um poste de iluminação pública. Também é possível visualizar, no centro da imagem, um bonde puxado à mula. A moderna infraestrutura está presente, desde o início do século, na Praça Osório.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Praça Osório em 1908, após os melhoramentos iniciados no ano de 1903. Em destaque a via central, por onde circula o bonde puxado à mula. As árvores estão mais crescidas em comparação com a foto anterior, amenizando a aridez do local.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Praça Osório em 1910.
Coleção Julia Wanderley. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná / Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Praça Osório em 1916. Em destaque o paisagismo à francesa, recém-implantado na Praça Osório. O local exibe sua infraestrutura moderna: iluminação pública sustentada por sofisticados postes de ferro, calçamento e via pavimentada. Ao fundo, a residência de Affonso Camargo.
Acervo: Casa da Memória / Diretoria do Patrimônio Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Praça Osório em 1920. A modernidade do bonde elétrico convive com a tradicional carroça.
Coleção e Acervo: Paulo Affonso Grötzner.
Praça Osório em 1920. Ao fundo, a sequência de elegantes residências proporciona sofisticação à praça.
Coleção e Acervo: Paulo Affonso Grötzner.
Praça Osório na década de 1920. Destaque para o novo desenho dos jardins, na face voltada para a Rua Voluntários da Pátria.
Acervo: Casa da Memória / Diretoria do Patrimônio Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Praça Osório na década de 1920. Destaque para o coreto e o relógio, melhoramentos realizados entre 1913 e 1916.
Acervo: Casa da Memória / Diretoria do Patrimônio Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
Praça Osório na década de 1930. Vista aérea que permite a visualização do paisagismo. À direita, encontra-se a rua Voluntários da Pátria e, à esquerda, na parte superior, a Rua Vicente Machado.
Acervo: Casa da Memória / Diretoria do Patrimônio Cultural / Fundação Cultural de Curitiba.
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