Inaugurado em 26 de setembro de 1897, antes mesmo da nova capital, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti foi projetado em estilo romântico inglês, pelo arquiteto paisagista francês, Paul Villon, para ser o maior e mais bonito parque urbano da América Latina.
Antes de sua implantação, o espaço abrigava a Chácara Guilherme Vaz de Mello, conhecida como Chácara do Sapo. O local serviu de moradia para o próprio Paul Villon e para Aarão Reis, engenheiro chefe da Comissão Construtora, encarregada de planejar e construir a nova capital de Minas Gerais. Em 1924, o governador do Estado Olegário Maciel transfere a residência oficial para o Parque Municipal, até o final de sua gestão.
Do projeto original, que previa um cassino, um restaurante e um observatório meteorológico, pouco se construiu. As ruas, alamedas, lagoas e riachos foram traçados de forma livre pelo arquiteto. A arborização foi introduzida por meio de transplantio de árvores de grande porte, trazidas de diversos locais da cidade, e através do plantio de mudas, produzidas em dois viveiros, criados por Paul Villon, às margens do Córrego da Serra. Assim como a cidade, o parque foi inaugurado tendo apenas uma parte da obra finalizada.
O parque possuía, originalmente, uma área de 555 mil metros quadrados, tendo como limites as avenidas Afonso Pena, Mantiqueira (atual Alfredo Balena), Araguaia (atual Francisco Sales) e Tocantins (atual Assis Chateaubriand). A partir de 1905, inicia-se o processo de perda de espaços para construções diversas como a Faculdade de Medicina, o Centro de Saúde do Estado, a Moradia Estudantil Borges da Costa, o Teatro Francisco Nunes e o Colégio Imaco. De sua área original, o parque chega ao século XXI com apenas 182 mil metros quadrados.
No início do século XX, o Parque Municipal e a Praça da Liberdade tornam-se as principais referências da cidade para a realização de eventos. Em janeiro de 1898, é inaugurado o Velo Club que passa a promover grandes festas esportivas com corridas de bicicleta, velocípede e a pé. No pavilhão do clube, construído onde hoje está o Teatro Francisco Nunes, o público acompanha os eventos com apostas e torcida. São realizadas, ainda, partidas de futebol e competições de natação nas lagoas. Em 1908, um grupo de adolescentes funda, no parque, o Clube Atlético Mineiro.
Na década de 20, são instalados o gradil de ferro, o Coreto, a Estação dos Bondes (atual Mercado das Flores), a quadra de tênis e a pista de patinação. Do outro lado da av. Afonso Pena, o Bar do Ponto torna-se a principal referência do centro da cidade e, com a proximidade da Estação de Bondes, tem sua área de influência ampliada para o interior do Parque. A região é ponto de encontro de Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava e Emílio Moura.
Na década de 30, o parque perde mais uma grande parte de sua área, agora para as construções do Palácio das Artes, Teatro Francisco Nunes, prolongamento da rua Pernambuco (atual Alamenda Ezequiel Dias) e Cidade Universitária (nesta área encontra-se hoje, dentre outros, a Fundação Hemominas, o Hospital da Previdência e o Hospital Semper).
Na década de 40, o movimento modernista invade a cidade. No Parque Municipal, as grades de ferro são retiradas e uma série de eventos são realizados: piano ao ar livre, jogos de futebol, peteca, tênis e, principalmente, natação e remo. Intelectuais como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hélio Pelegrino fazem do parque seu ponto de encontro. Em 1946, após a dissolução do Instituto de Belas Artes, o artista Alberto da Veiga Guignard transfere seu curso para o Parque Municipal. Em 1949, é inaugurado o Teatro Francisco Nunes.
Na década de 50, o prefeito Américo Renê Giannetti realiza a primeira grande obra de reforma do parque com tratamento da água, recuperação dos jardins, asfaltamento das alamedas, implantação de uma fonte luminosa e uma "Concha Acústica" para apresentação de concertos ao ar livre. Nessa época, o local recebe o nome de Parque Municipal Américo Giannetti, em homenagem ao prefeito, que falece em 1954.
Entre os anos 60 e 70, são inaugurados o Orquidário Municipal e o Palácio das Artes, e substituída a iluminação de lâmpadas incandescentes por de mercúrio. Em 1975, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) realiza o tombamento de todo o conjunto paisagístico e arquitetônico do parque, por meio do Decreto n°17.086/75 que proíbe novas construções no local. Em 1977, as grades de ferro voltam a contornar o parque.
Antes de sua implantação, o espaço abrigava a Chácara Guilherme Vaz de Mello, conhecida como Chácara do Sapo. O local serviu de moradia para o próprio Paul Villon e para Aarão Reis, engenheiro chefe da Comissão Construtora, encarregada de planejar e construir a nova capital de Minas Gerais. Em 1924, o governador do Estado Olegário Maciel transfere a residência oficial para o Parque Municipal, até o final de sua gestão.
Do projeto original, que previa um cassino, um restaurante e um observatório meteorológico, pouco se construiu. As ruas, alamedas, lagoas e riachos foram traçados de forma livre pelo arquiteto. A arborização foi introduzida por meio de transplantio de árvores de grande porte, trazidas de diversos locais da cidade, e através do plantio de mudas, produzidas em dois viveiros, criados por Paul Villon, às margens do Córrego da Serra. Assim como a cidade, o parque foi inaugurado tendo apenas uma parte da obra finalizada.
O parque possuía, originalmente, uma área de 555 mil metros quadrados, tendo como limites as avenidas Afonso Pena, Mantiqueira (atual Alfredo Balena), Araguaia (atual Francisco Sales) e Tocantins (atual Assis Chateaubriand). A partir de 1905, inicia-se o processo de perda de espaços para construções diversas como a Faculdade de Medicina, o Centro de Saúde do Estado, a Moradia Estudantil Borges da Costa, o Teatro Francisco Nunes e o Colégio Imaco. De sua área original, o parque chega ao século XXI com apenas 182 mil metros quadrados.
No início do século XX, o Parque Municipal e a Praça da Liberdade tornam-se as principais referências da cidade para a realização de eventos. Em janeiro de 1898, é inaugurado o Velo Club que passa a promover grandes festas esportivas com corridas de bicicleta, velocípede e a pé. No pavilhão do clube, construído onde hoje está o Teatro Francisco Nunes, o público acompanha os eventos com apostas e torcida. São realizadas, ainda, partidas de futebol e competições de natação nas lagoas. Em 1908, um grupo de adolescentes funda, no parque, o Clube Atlético Mineiro.
Na década de 20, são instalados o gradil de ferro, o Coreto, a Estação dos Bondes (atual Mercado das Flores), a quadra de tênis e a pista de patinação. Do outro lado da av. Afonso Pena, o Bar do Ponto torna-se a principal referência do centro da cidade e, com a proximidade da Estação de Bondes, tem sua área de influência ampliada para o interior do Parque. A região é ponto de encontro de Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava e Emílio Moura.
Na década de 30, o parque perde mais uma grande parte de sua área, agora para as construções do Palácio das Artes, Teatro Francisco Nunes, prolongamento da rua Pernambuco (atual Alamenda Ezequiel Dias) e Cidade Universitária (nesta área encontra-se hoje, dentre outros, a Fundação Hemominas, o Hospital da Previdência e o Hospital Semper).
Na década de 40, o movimento modernista invade a cidade. No Parque Municipal, as grades de ferro são retiradas e uma série de eventos são realizados: piano ao ar livre, jogos de futebol, peteca, tênis e, principalmente, natação e remo. Intelectuais como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hélio Pelegrino fazem do parque seu ponto de encontro. Em 1946, após a dissolução do Instituto de Belas Artes, o artista Alberto da Veiga Guignard transfere seu curso para o Parque Municipal. Em 1949, é inaugurado o Teatro Francisco Nunes.
Na década de 50, o prefeito Américo Renê Giannetti realiza a primeira grande obra de reforma do parque com tratamento da água, recuperação dos jardins, asfaltamento das alamedas, implantação de uma fonte luminosa e uma "Concha Acústica" para apresentação de concertos ao ar livre. Nessa época, o local recebe o nome de Parque Municipal Américo Giannetti, em homenagem ao prefeito, que falece em 1954.
Entre os anos 60 e 70, são inaugurados o Orquidário Municipal e o Palácio das Artes, e substituída a iluminação de lâmpadas incandescentes por de mercúrio. Em 1975, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) realiza o tombamento de todo o conjunto paisagístico e arquitetônico do parque, por meio do Decreto n°17.086/75 que proíbe novas construções no local. Em 1977, as grades de ferro voltam a contornar o parque.
Em 1992, realiza-se a segunda grande obra de reforma do parque, com plantio de novas espécies arbóreas, implantação de sistema de irrigação, repavimentação das alamedas, instalação de novos portões de entrada e aparelhos de ginástica, além da construção de uma pista de caminhada com aproximadamente dois mil metros.
Em Janeiro de 2005, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti passa a ser administrado pela Fundação de Parques Municipais. Vinculada à Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, a FPM foi criada pela Prefeitura de Belo Horizonte com a finalidade de administrar e manter os parques da cidade.
Em 2006, são realizadas obras para adequação dos espaços à acessibilidade universal, reforma da pista de caminhada e dos banheiros, e pintura do gradil externo e edificações existentes. Diversos canteiros são revitalizados, com plantio de mais de 160 mil mudas, e um projeto de controle de pragas é implantado. Cerca de 180 eventos são promovidos para um público de mais de 150 mil pessoas.
Em 2007, a Fundação de Parques Municipais realiza a transposição das águas da nascente localizada na área da Fundação Hemominas para o parque, e inaugurou em 9 de julho, a construção da Cascatinha na Lagoa do Quiosque. A mina, que integrava a área do Parque Municipal no projeto original de Aarão Reis, teve sua água canalizada para o Ribeirão Arrudas. Em 2008, foi inaugurada a segunda Cascatinha, no dia 5 de junho. As Cascatinhas complementam o trabalho de transposição das águas da nascente e conduz o volume captado para a Lagoa do Quiosque e dos Marrecos. A água alimenta as três lagoas do parque melhorando a qualidade ambiental destes espaços.
O Parque Municipal possui diversas nascentes que abastecem três lagoas e cerca de 280 espécies de árvores exóticas e nativas como figueiras, jaqueiras, cipreste calvo, flamboyant, eucalipto, sapucaia, pau mulato e pau rei.
Refúgio para a fauna silvestre, o espaço abriga aproximadamente 65 espécies de aves entre bem-te-vis, sabiás, garças, periquitos, pica-paus, sanhaços, saíras e outros animais como gambás e micos.
Em Janeiro de 2005, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti passa a ser administrado pela Fundação de Parques Municipais. Vinculada à Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, a FPM foi criada pela Prefeitura de Belo Horizonte com a finalidade de administrar e manter os parques da cidade.
Em 2006, são realizadas obras para adequação dos espaços à acessibilidade universal, reforma da pista de caminhada e dos banheiros, e pintura do gradil externo e edificações existentes. Diversos canteiros são revitalizados, com plantio de mais de 160 mil mudas, e um projeto de controle de pragas é implantado. Cerca de 180 eventos são promovidos para um público de mais de 150 mil pessoas.
Em 2007, a Fundação de Parques Municipais realiza a transposição das águas da nascente localizada na área da Fundação Hemominas para o parque, e inaugurou em 9 de julho, a construção da Cascatinha na Lagoa do Quiosque. A mina, que integrava a área do Parque Municipal no projeto original de Aarão Reis, teve sua água canalizada para o Ribeirão Arrudas. Em 2008, foi inaugurada a segunda Cascatinha, no dia 5 de junho. As Cascatinhas complementam o trabalho de transposição das águas da nascente e conduz o volume captado para a Lagoa do Quiosque e dos Marrecos. A água alimenta as três lagoas do parque melhorando a qualidade ambiental destes espaços.
O Parque Municipal possui diversas nascentes que abastecem três lagoas e cerca de 280 espécies de árvores exóticas e nativas como figueiras, jaqueiras, cipreste calvo, flamboyant, eucalipto, sapucaia, pau mulato e pau rei.
Refúgio para a fauna silvestre, o espaço abriga aproximadamente 65 espécies de aves entre bem-te-vis, sabiás, garças, periquitos, pica-paus, sanhaços, saíras e outros animais como gambás e micos.
Como opções de lazer, o parque oferece, para uso gratuito, brinquedos, equipamentos de ginástica, pista de caminhada, quadra poliesportiva, pista para skate e quadra de tênis. Abriga, também, com tarifa de R$1,00, vinte e um brinquedos eletrônicos como carroussel, roda gigante, minhocão, rotor, safári e pula-pula. Nele encontramos os tradicionais burrinhos, fotógrafos lambe-lambes e o trenzinho.
Com uma área de 182 mil metros quadrados de extensa vegetação, o parque contribui para amenizar o clima da região central da cidade. Lá encontram-se também o Teatro Francisco Nunes e um Orquidário.
Com uma área de 182 mil metros quadrados de extensa vegetação, o parque contribui para amenizar o clima da região central da cidade. Lá encontram-se também o Teatro Francisco Nunes e um Orquidário.
Horário de Funcionamento: das 6 às 18 horas, de terça-feira a domingo.
Localização: Av. Afonso Pena, 1377 – Centro. Informações: 3277-4161 ou 3277-4882 Entrada gratuita.
Localização: Av. Afonso Pena, 1377 – Centro. Informações: 3277-4161 ou 3277-4882 Entrada gratuita.
Leia mais: https://bairrosdebelohorizonte.webnode.com.br/parques-da-cidade-/
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